Dia do psicanalista: “A ciência desconstrói hipóteses mas a psique jamais deixará de encontrar mediante ao cognitivo o nosso conforto.”. Fabiano de Abreu
Hoje, 6 de maio, é comemorado o dia do psicanalista. Esta data não foi escolhida ao acaso mas sim por ser o aniversário de um grande nome, Sigmund Freud que nascera há 164 anos atrás.
O filósofo e psicanalísta Fabiano de Abreu não queria deixar passar um dia sem fazer uma pequena reflexão sobre a psicanálise e a sua importância na compreensão humana.
“A psicanálise nasceu da dedicação de um homem, que na tentativa de compreender a si mesmo e aos próprios transtornos, se dedicou também a compreender o comportamento humano em sua totalidade. A descoberta do inconsciente revelou a nascente de muitos transtornos já que, segundo Sigmund Freud, “os ditos normais”- neuróticos, vivem momentos mais neurotizados, portanto mais adoecidos. Precisando de uma escavação na alma, para revelar-se a si mesmo, transmutando e ressignificando sua própria história nas experiências vividas.”, inicia Abreu.
Este pensamento de Freud, esta tentativa de uma compreensão mais ampla de si mesmo e consequentemente do mundo, consagrou a Freud um nome gravado na linha do tempo, um nome na história universal.
Como refere Fabiano, Freud: “como um verdadeiro filósofo-cientista, ele seguiu as virtudes éticas intelectual e moral de Aristóteles onde o ensino, o tempo e a experiência resultou em seu hábito que determinou com que o seu nome fosse gravado para toda a história.”.
Para o psicanalista, esta ciência na sua interdisciplinaridade é crucial para o bem-estar do ser humano.
“A psicanálise está aberta para junto da ciência descobrir curas e confortos para todos nós, afinal, qualquer pensamento, consciente ou não, só processa devido a sinapse por intermédio do nosso mundo físico e, como citei em uma das minhas teses psicanalíticas, da nossa mente primitiva transferida por via genética.”, explica.
“A ciência desconstrói hipóteses mas a psique jamais deixará de encontrar mediante ao cognitivo o nosso conforto.”, concluí o psicanalista.
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